Reinaldo diz que PDV é atrativo para quem não se adaptar à jornada de 8h
14:35 16/04/2019
[Via Campo Grande News]
O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) afirma que o PDV (Programa de Desligamento Voluntário), que foi publicado nesta terça-feira (dia 16), é “opção e atrativo” para o servidor que não se adaptar à jornada de oito horas, que passa a valer a partir de 1º de julho.
“O PDV vai ser opção para o servidor que não conseguir adaptar a sua vida à nova rotina. O programa vem como opção e atrativo. Como é facultativo, adere quem quiser, não temos previsão de quantos servidores vão participar e nem colocamos metas. O PDV é para quem quer sair do governo estadual. Vem para preencher a lacuna de quem não se adaptar às 8h”, diz Azambuja, que participa, em Campo Grande, de lançamento da campanha do agasalho.
Sobre a ampliação da jornada de seis horas para oito horas dos servidores públicos concursados e comissionados, o governador afirma que uma pesquisa apontou que 93% da população entende que a administração estadual deve trabalhar oito horas diárias. “Inclusive eu, que sou um servidor”, afirma.
Bônus – A lei que institui o Programa de Desligamento Voluntário é destinada aos servidores efetivos civis. Desta forma, de acordo com o secretário adjunto da SAD (Secretaria Estadual de Administração e Desburocratização), Édio Viegas, não inclui os policiais militares. Na segurança pública, a administração não tem interesse em reduzir funcionários.
O governo vai divulgar, a cada exercício e conforme o interesse público, os períodos de abertura do programa e critérios de adesão. O documento vai detalhar os órgãos, carreiras, cargos e funções dos servidores que poderão participar do PDV.
O pedido de adesão será feito pelo servidor e encaminhado à SAD (Secretaria de Estado de Administração e Desburocratização), com prazo de 45 dias úteis para análise e decisão. O servidor que aderir vai receber o equivalente a uma remuneração mensal para cada ano trabalhado, além de bônus de 30%.
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