Retirar o gás no balcão pode fazer consumidor economizar até R$ 10
16:35 10/11/2018
[Via Campo Grande News]
Buscar o gás no balcão das revendedoras pode ser uma alternativa para driblar o aumento no preço do produto, que deve começar a pesar no bolso dos consumidores durante a próxima semana. Levantamento feito pelo Campo Grande News mostra que é possível conseguir até R$ 10 de desconto sem a entrega em domicílio.
Isso acontece porque normalmente as empresas embutem no valor uma taxa de delivery, já que elas têm gastos com o combustível e salário ou diária dos motociclistas.
Na Mendes Gás, que fica na Mata do Jacinto, o botijão da Copagaz sai de R$ 78 por R$ 70 se for buscado pelo cliente e das outras marcas, o produto despenca de R$ 75 para R$ 65, sendo uma ótima opção para quem mora perto e vai gastar bem menos com a gasolina do carro para fazer o trajeto.
Já a Potência Gás, localizada na mesma região, dá um desconto de R$ 6 se o consumidor optar em retirar o produto no balcão da loja, indo de R$ 75 para R$ 69.
A Silgás, que fica no Jardim Itatiaia, abaixa em R$ 5 o preço do gás de cozinha sem a taxa de entrega, passando o produto de R$ 70 para R$ 75. A Itatiaia Gás, na Vila Rica, reduz em R$ 4 a tabela no preço de “portaria”, como costumam dizer os vendedores do ramo para os produtos retirados no estabelecimento. No local, o botijão de R$ 72 sai por R$ 78.
O Gás Mais, que fica no Monte Castelo, dá um desconto de R$ 3 para quem vai ao local pegar o gás, abaixando a tabela de R$ 78 para R$ 75.
Alta – Desde a última terça-feira (6), o gás de cozinha subiu de R$ 23,10 para R$ 25,07 nas refinarias por determinação da Petrobras. Esse acréscimo ainda não foi notado pela maioria dos campo-grandenses porque as revendedoras ainda têm estoques do botijão comprado com o preço mais em conta.
É por isso que na pesquisa da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustível) feita nessa semana e divulgada hoje aponta queda de 0,68% a nível estadual e de 1,54% em Campo Grande no valor médio do botijão.
Na Capital, a conta fechou em R$ 67,97. O produto mais caro achado na cidade estava custando R$ 80 mantendo o mesmo patamar da semana passada, enquanto o mais em conta ficou um real mais baixo e foi achado por R$ 58.
Contudo, os revendedores afirmam que o preço para o consumidor pode aumentar até R$ 10 quando aplicado o aumento da Petrobras então pode ser que se repita o valor mais caro do ano registrado em setembro, quando o produto chegou aos R$ 90.
Comente esta notícia
compartilhar