Procurando Sisu

A nova animação da Disney “Raya e o Último Dragão” é um filme que fala como confiança e união são aspectos importantes para a superação de desafios aparentemente impossíveis

Depois de ter feito uma pré-estreia na Disney Plus por meio do Premier Acces – onde o filme estava disponível para aqueles que pagassem um adicional de R$ 69,90 – em março de 2021, a animação original “Raya e o Último Dragão” chega dia 23 de abril à plataforma de streaming para todos os assinantes do serviço, sem custos extras.

Mesmo em meio a pandemia de covid-19, o filme também passa nas salas de cinema abertas pelo país, inclusive tendo arrecadado mais de 100 milhões de dólares nas bilheterias mundiais, sendo a segunda produção da Disney – a primeira foi “Soul” – a realizar tal fato em plena pandemia.

O filme é ambientado em Kumandra, uma versão da Terra dividida em 5 cinco grandes reinos e repleta de elementos fantasiosos, onde humanos e dragões convivem de forma harmoniosa.

Porém, quando uma força do mal surge e ameaça destruir todos no planeta, transformando em pedra tudo o que encontrar pela frente.

Por conta disso, os dragões se sacrificam em prol do bem dos humanos e Kumandra passa a ser habitada quase que inteiramente só pelos humanos, que já não conseguem mais se unir.

Quinhentos anos depois de tudo isso, essa maldição volta. Com a Humanidade dividida e contando apenas com um dragão restante – cuja localização não se sabe precisar -, a missão de salvar o planeta recai sobre uma menina guerreira.

Assumindo o papel de protagonista, Raya é uma jovem bastante solitária e habilidosa com as espadas que presenciou a morte de seu pai muito cedo e, por conta disso, já não tem muita fé na Humanidade.

Nascida na tribo do Coração, cresceu ouvindo as histórias de como o dragão Sisu enfrentou a força maligna com a ajuda de uma pedra mágica, que pertencia ao seu povo mas foi roubada, quebrada e espalhada por todas as tribos depois do confronto.

Assim, quando a ameaça retorna, Raya irá embarcar em uma jornada por todas as cinco tribos em busca dos pedaços da pedra e de Sisu, o último dragão que supostamente sobreviveu à guerra de 500 anos atrás.

Clique aqui para assistir ao trailer de “Raya e o Último Dragão”.

Dentro da névoa

Nova produção da Netflix reúne seres mágicos numa espécie de Rússia Imperial

Após o sucesso de “Game of Thrones” na HBO, as grandes produtoras de televisão passaram a enxergar nas grandes sagas literárias uma rica fonte de inspiração para novas séries.

E é este o caso de “Sombra e Ossos”, uma produção original da Netflix que estreia dia 23 de abril e é inspirada na saga homônima de Leigh Bardugo.

Com oito episódios, a série se inspira na Rússia Imperial para dar vida a um universo de magia e aventura.

A série se passa em um mundo dividido por guerras, onde a jovem órfã Alina Starkov (Jessie Mei Li) vive como uma pacata soldado de Ravka, um país dividido por uma névoa negra (conhecida como Dobra) quase impossível de se atravessar, pois nela se escondem monstros alados, conhecidos como volcras, que atacam tudo que encontram.

Essa situação é especialmente difícil para os habitantes ao leste de Ravka, que estão cercados por inimigos, que não conseguem comercializar com outras nações e, agora, seu principal fornecedor de suprimentos, a parte oeste de Ravka, decide lutar por sua independência.

A única esperança de uma nova união é a dispersão da névoa, que, segundo as lendas, só seria possível através de uma Grisha, indivíduos com habilidades de manipular elementos, invocadora do Sol. E é aqui que entra Alina.

Por ter raízes em Shu Han, uma releitura da China para esse universo e que encontra-se em guerra com Ravka, a jovem sempre foi menosprezada pelos outros, menos pelo melhor amigo, Malyen Oretsev (Archie Reneaux), com o qual decide ingressar no primeiro exército real.

Um dia, sua tropa é surpreendida pela Dobra e começa a ser impiedosamente atacada pelos volcras quando, de repente, ela libera seus poderes como Invocadora do Sol e expulsa as criaturas em uma explosão de luz.

Assim, Alina é convocada para treinar numa tropa de elite, composta apenas por Grishas com diferentes habilidades, onde descobre que aliados e inimigos se confundem nas mesmas figuras – e que tudo que ela sempre acreditou está em cheque.

Clique aqui para assistir ao trailer de “Sombra e Ossos”.

Via Correio do Estado