Dados do Boletim Epidemiológico da Secretaria de Estado de Saúde (SES) revelam que a taxa de contágio subiu de 0,86 para 0,88 em Mato Grosso do Sul.

Em recorde histórico, a taxa de contágio chegou a bater 0,82 em 18 de julho.

De acordo com o secretário de Estado de Saúde, Geraldo Resende, para haver sucesso no enfrentamento à pandemia, é preciso que a taxa de contágio esteja em menos de 1%.

Resende celebra o declínio da taxa de contágio, que em junho bateu recorde de 1,14. Entretanto, a taxa de letalidade segue em recorde de 2,5.

“A doença começa a ter um decréscimo significativo em Mato Grosso do Sul, mas isso não é para baixar a guarda”.

O Estado contabiliza 9.082 óbitos e 360.499 casos confirmados desde o início da pandemia, sendo 703 confirmações e 8 mortes de domingo (8) para segunda-feira (9).

Em um dia, Campo Grande registra 577 novos casos; Costa Rica 26; Chapadão do Sul 14; Ponta Porã 11; São Gabriel do Oeste 10; Três Lagoas 9; Coxim 5; Dourados 5; Naviraí 5; Bataguassu 4; entre outros municípios.

As cidades que apresentaram mortes nas últimas 24 horas são Campo Grande, Maracaju e Três Lagoas.

A secretária adjunta de saúde, Christinne Mayomone deseja bênçãos de consolo e resignação às famílias que perderam seus entes queridos para doença.

São 443 pessoas hospitalizadas, sendo 174 em leitos clínicos (125 público; 49 privado) e 269 em leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) (214 público; 55 privado).

A ocupação global de leitos de UTI do Sistema Único de Saúde (SUS) na macrorregião de Campo Grande está em 79%, Dourados em 49%, Três Lagoas 50% e Corumbá 59%.

Existem 17 pessoas à espera de um leito hoje (9) em Mato Grosso do Sul.

Entre os pacientes que aguardam por uma vaga em hospital, 16 são da Central de Regulação de Campo Grande e um da Central de Regulação do Estado (CORE).