Justiça

Termina após 4 horas, primeira audiência em que vereador é acusado de estupro

Circuito MS

8:35 06/02/2019

[Via Campo Grande News]

Durou cerca de 4 horas a primeira audiência do processo criminal em que o vereador de Campo Grande, Eduardo Romero, responde por estupro de um adolescente de 13 anos. Além da vítima, foram ouvidas duas testemunhas de acusação e três de defesa do vereador.

Eduardo foi o último a deixar a sala de audiência, por volta das 20h35 da noite (05) após prestar depoimento por cerca de 38 minutos. Como o caso segue em segredo de justiça, nenhum dos envolvidos comentou sobre o caso com a reportagem. “A justiça se pronunciará na hora certa”, resumiu o vereador, pouco antes de prestar esclarecimentos.

A audiência estava marcada para começar às 16h30 e, segundo o Campo Grande Newsapurou, Romero chegou ao Fórum ainda por volta das 13 horas, para fugir do assédio da imprensa. Na chegada ao Fórum, o advogado José Roberto Rodrigues da Rosa, que defende Romero, limitou-se a dizer que está impedido de falar com a imprensa sobre o caso, assim como Ilton Hashimoto, que atende a família do adolescente.

O processo tramita na 7ª Vara Criminal de Competência Estadual, sob responsabilidade do juiz Marcelo Ivo. O adolescente, hoje com 15 anos, foi o primeiro a prestar depoimento, em uma sala especial, separada e com a presença de psicóloga.

O depoimento do jovem durou cerca de uma hora e, somente depois dele é que as outras testemunhas de acusação começaram a ser ouvidas. A pedido delas, o vereador foi impedido de ouvir os dois depoimentos, mas pode acompanhar audiência com as testemunhas de defesa. Uma delas era de Fátima do Sul, uma de Paranaíba e outra de Campo Grande.

A partir de agora, todas as partes do processo têm até 48 horas, para se manifestarem se querem a realização de novas diligências, cobrar novos depoimentos ou laudos, isso porque nomes de outras pessoas que não prestaram depoimento foram citados. Caso não haja necessidade o juiz abre o processo para alegações finais em que cada parte terá até 5 dias para se manifestar sobre o caso.

Comente esta notícia