Três dos envolvidos na morte de PM são condenados a 63 anos de prisão
9:20 10/05/2018
[Via Campo Grande News]
Depois de 14 horas de julgamento, Cléverson Messias Pereira dos Santos, Maicon Gomes de Souza e Marcos Barbosa, três dos 17 membros do PCC (Primeiro Comando da Capital) acusados de tramar e executar a tiros o ex-policial militar Otacílio Pereira de Oliveira, em 2013, foram condenados a 63 anos de cadeia, durante júri encerrado, há pouco.
A pena mais extensa foi de Cléverson: 39 anos e 5 meses; Maicon recebeu pena de 26 anos e 4 meses, e Marcos, 7 anos e 3 meses. Ele foi o único que teve desqualificada a acusação de homicídio qualificado. Ainda conforme o JP News, a Polícia Civil concluiu que os três executaram a ordem da facção de matar Otacílio.
O objetivo era, segundo a polícia, assassinar outros policiais militares em todo o Estado. No entanto, a prisão de um suspeito, na semana seguinte a do crime, interrompeu o plano do grupo.
Os julgamentos
A primeira fase do julgamento foi realizada ontem, no Fórum de Três Lagoas, e durou cerca de 14 horas. Outras três fases do julgamento estão marcadas para os dias 14, 23 e 30 deste mês.João Carlos Olegário da Silva, Jorge Aparecido dos Santos e Jair da Costa Silva, que estão em presídios do Estado, serão julgados na semana que vem.
Por último vão a julgamento Thiago Cintas Bertalia, Ivan Verdugo Maciel, Michel Cazeto Ortiz, Fernando Rodrigues Monteiro, Jhonatan dos Santos Avelino e Douglas dos Santos Almeida, dia 23, e Luis Felipe Miranda Rios Saito, Fabrício da Silva Almerindo dos Santos, Ederson Santos de Oliveira, Francolino Teixeira da Silva e Fernando Anselmo dos Santos, dia 30.
Otacílio tinha 60 anos e trabalhava como mototaxista. Ele foi morto em uma emboscada por volta das 23h, quando chegava em casa, no bairro Osmar Ferreira Dutra. Ele levou quatro tiros, sendo dois nas pernas e dois na barriga. A vítima foi levada ao hospital, mas morreu na madrugada do dia 7 de março de 2013.
A ordem para a execução, segundo a Polícia Civil, veio do comando dos estados de São Paulo e Paraná e foram repassadas ao grupo pelo presidiário da Máxima, Marcos Barbosa, 36 anos conhecido como ‘Pinduca’. Determinação, esta, que serviria para demonstrar a força da facção.
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