Twitter e TikTok são as redes sociais com mais fake news, diz relatório
9:00 17/10/2022
Já é de conhecimento geral que a desinformação e outros conteúdos nocivos são espalhados nas redes sociais e nas mídias no geral. Tanto é que o Integrity Institute, um grupo que defende a integridade das pessoas na internet, está tentando medir exatamente o quanto isso é prejudicial para a sociedade.
O relatório inicial do instituto foi publicado na internet e apontou que uma “mentira bem elaborada” ganhará mais repercussão nas mídias sociais do que um conteúdo verdadeiro, além de que algumas características das mídias sociais e seus algoritmos colaboram com a propagação da desinformação.
A análise mostrou que o Twitter tem um grande papel na disseminação de informações falsas, em grande parte por causa do seu recurso que permite que as pessoas compartilhem as publicações com muito facilidade. Atrás dele está o TikTok, que usa modelos de aprendizado de máquina para prever quanto engajamento os conteúdos terão e fazer recomendações mais assertivas aos usuários.
Ao New York Times, o ex-diretor de integridade do Facebook, fundador e diretor de pesquisa do Integrity Institute, Jeff Allen, disse: “Encontramos uma diferença para cada plataforma, porque cada plataforma tem mecanismos diferentes de viralidade. Quanto mais mecanismos existem para a viralidade na plataforma, mais vemos a desinformação obter distribuição adicional”.
O instituto calculou as descobertas usando como comparação publicações que membros da International Fact-Checking Network (Rede Internacional de Verificação de Fatos) classificaram como falsas. Foi analisado que quase 600 posts ao redor das mídias, os quais foram verificados em setembro sobre vários assuntos diferentes, como a pandemia do coronavírus, a guerra entre a Rússia e a Ucrânia e as próximas eleições norte-americanas.
“A disseminação da desinformação nas mídias sociais pode aumentar em torno de eventos críticos se as narrativas de desinformação se estabelecerem”, informou o relatório. “Também pode cair, caso as plataformas implementem mudanças de design em torno do evento que reduzam a disseminação de desinformação.”
Via Olhar Digital
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