Cerca de 60 mil doses sobraram da campanha e serão destinada ao público em geral esta semana

Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe terminou na última terça-feira (30), destinada a grupos prioritários, e aproximadamente 60 mil doses da vacina sobraram em Campo Grande. Devido a essas doses remanescentes, a imunização será estendida a toda a população na próxima semana, enquanto durarem os estoques.

De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde (Sesau), expectativa é que a vacinação comece já a partir de segunda-feira. Estratégias para a imunização ainda serão definidas, como, por exemplo, quais serão as unidades referência para aplicação da dose, se vai haver escalonamento ou definição de faixa etária.

A campanha tinha como meta a imunização do grupo prioritário, formado por idosos com 60 anos ou mais, trabalhadores da saúde, membros das forças de segurança ou salvamento, pessoas com doenças crônicas ou condições clínicas especiais, caminhoneiros, motoristas e cobradores de transporte coletivo, trabalhadores portuários, povos indígenas, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos sob medidas socioeducativas, população privada de liberdade, funcionários do sistema prisional, pessoas com deficiência, professores de escolas públicas e privadas, crianças de 6 meses a menores de 6 anos, gestantes, puérperas (pós-parto até 45 dias) e pessoas de 55 a 59 anos de idade.

Como sobraram doses, Ministério da Saúde orientou estados e municípios a estenderem a vacinação ao público geral. População deve, no entanto, aguardar as estratégias definidas pela Sesau antes de procurar os postos de saúde.

Quem faz parte do público-alvo e não se vacinou durante a campanha, também poderá receber a dose ainda.

A vacina contra a gripe é eficaz contra os três subtipos do vírus influenza que mais circularam no último ano no Hemisfério Sul, de acordo com determinação da Organização Mundial da Saúde (OMS). Segundo o ministério, a vacina é segura e reduz as complicações que podem levar a casos graves da doença e óbitos

Imunização se torna ainda mais importante frente a pandemia da Covid-19 e do aumento expressivo dos casos de Síndromes Respiratórias Agudas Graves (SRAGs) registrado este ano em Campo Grande.

Via Correio do Estado