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Veja quais são os cuidados necessários com o limpador de para-brisa do carro

Circuito MS

11:48 15/05/2021

Para funcionar com precisão, é necessário conferir a data de validade e substituir no período indicado

O limpador de para-brisa é um dos mais importantes equipamentos dos veículos e acompanha a indústria automotiva desde seus primórdios.

Quando o assunto é a preservação e o aumento da vida útil das palhetas de borracha, não faltam dicas “caseiras” prometendo ajudar os donos de veículos na missão.

Porém, nem sempre esses conselhos estão certos e às vezes o motorista corre o risco em obter um efeito contrário.

Um limpador em condições inapropriadas de uso pode prejudicar a visibilidade, principalmente em dias de chuva muito forte.

No caso de veículos que ficam expostos com frequência a um clima mais quente ou a longos períodos de chuva, é recomendado que a revisão seja feita em menos de doze meses.

É comum as pessoas pensarem em revisar as palhetas somente nas épocas de chuvas, quando sentem as consequências da falta de manutenção. Contudo, esse não é um hábito adequado, pois os limpadores de para-brisa são itens de segurança de um veículo. É importante que com a chegada do período de chuvas, a peça esteja funcionando bem para não haver perda de visibilidade, aumentando o risco de acidentes”, explica Marco de Luca, diretor-geral da Valeo Service.

As palhetas da fabricante são comercializadas no mercado de reposição sob as marcas Valeo e Cibié.

Assim como todos os componentes e peças de um veículo, o limpador de para-brisa tem data de validade e deve ser substituído no período indicado.

Além disso, a não utilização do limpador em caso de chuva pode gerar uma multa grave de R$ 195,23 e cinco pontos na carteira nacional de habilitação (CNH), segundo o Código de Trânsito Brasileiro.

Para auxiliar o consumidor a preservar as palhetas do seu para-brisa, a Valeo Sistemas Automotivos, empresa multinacional francesa fornecedora global de produtos automotivos, ajudou a elaborar uma lista de “mitos” e “verdades”, com cinco crenças bem comuns.

Renovadores de palhetas aumentam a vida útil da peça? Mito.

Existem alguns aparelhos que prometem deixar a borracha da palheta “nova em folha”, pois são uma espécie de estilete para cortar a parte quebradiça.

Trata-se, porém, de uma solução ineficaz.

O procedimento pode até melhorar a limpeza na primeira ou segunda tentativas de uso, mas acaba por danificar a proteção química da palheta.

No fim das contas, o dono terá de comprar uma nova em seguida.

Sabão neutro no recipiente do limpador é mais eficiente? Verdade.

O correto é utilizar sempre sabão líquido neutro ou produtos desenvolvidos especialmente para esse fim.

Por serem desengordurantes, eles deixam a cobertura do para-brisa mais lisa, facilitando a ação das palhetas.

No entanto, não é indicado misturar soluções, como detergentes e produtos de limpeza de casa e outras substâncias, pois ressecam as palhetas.

Querosene e álcool para limpar as palhetas ajudam a elevar a sua vida útil? Mito.

Muita gente usa essa técnica, entretanto, ela é errada.

Esses produtos têm substâncias abrasivas que ressecam a borracha e prejudicam o funcionamento das palhetas.

É preferível se usar sempre um pano umedecido em água.

Encerar o para-brisa melhora a eficiência dos limpadores? Depende.

Algumas pessoas têm o hábito de encerar o vidro da frente do carro acreditando que isso não afeta a visibilidade e não danifica as palhetas.

Mas é preciso ter cautela, pois se o produto seguir impregnando na borracha, pode causar danos à aderência da palheta.

Por isso, é preciso ter o cuidado de limpar a borracha sempre que for tirar a cera do vidro para não deixar resíduos.

Braço do limpador desregulado pode prejudicar a ação da palheta? Verdade.

O braço tem regulagem específica que serve para aplicar a pressão correta da palheta sobre o vidro.

Uma vez que isso é alterado, a ação do componente fica comprometida.

Essa desregulagem nem sempre é visível para o motorista, que acaba substituindo a palheta sem necessidade.

Por isso, é preciso ter muito cuidado nas lavagens do para-brisa e na manipulação dos braços de metal.

A Valeo tem uma ferramenta própria que, de forma simples, é capaz de diagnosticar se os braços estão tortos ou não.

Via Correio do Estado

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