Interior

Ferido por tiros em festa eletrônica na fronteira está em estado grave

Circuito MS

11:50 30/09/2019

[Via Campo Grande News]

É grave o estado de saúde de Fabio Alexis Salinas, 24, um dos quatro feridos no tiroteio ocorrido na noite deste domingo (29) em Pedro Juan Caballero, cidade paraguaia vizinha de Ponta Porã (MS). Eles foram baleados durante festa eletrônica que acontecia na Laguna Punta Porã, ponto turístico da cidade. Aldo Gabriel Sartorio Ferreira, 22, foi atingido por pelo menos oito tiros de pistola 9 milímetros no peito e morreu no local.

Além de Aldo Gabriel, principal alvo dos tiros, e Fabio, também foram atingidos Flavio Lopez Aguilar, 32, Candido David Arce e José Diosnel Rodriguez Gonzalez. Fabio teve o pulmão perfurado por um tiro. Por volta de 23h de ontem, familiares dele faziam campanha em grupos do aplicativo WhatsApp para doação de sangue.

De acordo com a polícia paraguaia, pelo menos sete mil pessoas estavam reunidas na margem da lagoa que deu nome à cidade de Ponta Porã quando começou a briga.

Homem ainda não identificado sacou uma pistola e começou a atirar. Aldo Gabriel caiu morto e os outros quatro ficaram feridos. Flavio e Fabio foram transferidos para uma clínica particular e os outros dois continuam internados no Hospital Regional de Pedro Juan Caballero.

Um dos feridos informou aos policiais que foi atingido quando saía correndo do local da discussão. Nas redes sociais, outras pessoas que estavam na festa disseram que a briga teria começado porque um jovem identificado como Lucas teria chegado perto do palco com um cachorro pastor alemão. A situação irritou um dos frequentadores, que saiu e voltou em seguida armado.

A polícia não confirma essa versão e procura o autor dos tiros. Aldo Gabriel é o terceiro irmão executado na fronteira. Em 2010, Diego Sartorio Ferreira foi encontrado morto em saco plástico numa estrada vicinal da Colônia Cerro Coraí. Em 2016, outro irmão dele foi morto a tiros, Renê Sartorio Ferreira, atingido a tiros na frente de casa.

A promotora de Justiça Katia Uemura disse em entrevista a meios de comunicação da fronteira que há duas suspeitas para o caso: de que os tiros começaram após a discussão na festa e de que o atentado seria vingança por causa de outra briga, ocorrida no dia anterior.

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