[Via Campo Grande News]

Além do empresário Jamil Name Filho, 42 anos, os policiais civis Vladenilson Daniel Olmedo, 60 anos, e  Márcio Cavalcanti  também foram transferidos do Presídio Federal de Segurança Máxima de Campo Grande para a unidade em Mossoró (RN). Eles são acusados de integrar grupo de extermínio, investigado na Operação Omertà.

A transferência foi confirmada pelo advogado José Belga Trad, que representa o policial aposentado Vladenilson. “Sabíamos que poderia acontecer a qualquer momento”.

O policial é acusado de integrar milícia comandada por Jamil Name Filho, conhecido como “Jamilzinho” ou “Guri” e do pai dele, Jamil Name, 80 anos. Vlad, como é chamado na organização, atendia as ordens dos patrões, “dentre as quais a de transportar e manter a custódia do armamento de guerra destinado ao cometimento de crimes, em especial de homicídios.”

O pai de Jamilzinho, Jamil Name, 80 anos, já está em Mossoró desde o dia 30 de outubro. A transferência do policial aposentado e do empresário foi realizada esta madrugada, em voo comercial da Azul.

A transferência é decorrente da descoberta de plano de atentado ao delegado Fábio Peró, titular do Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubo a Banco, Assalto e Sequestro), que investigou o esquema criminoso. Segundo investigação, o plano começou a ser arquitetado quando alguns dos presos na operação estavam custodiados na 17 do Centro de Triagem.

A partir da apreensão de arsenal considerada estopim da Operação Omertá, o MPE (Ministério Público Estadual) já ofereceu pelo menos quatro denúncia derivada da ação, realizada no dia 27 de setembro, contra 23 pessoas. Os indiciados respondem por organização criminosa.