Em apenas 24 dias, abril ultrapassa mil mortos por Covid-19
8:04 25/04/2021
Mês ainda termina na próxima sexta-feira (30) e já possui 1.025 óbitos; taxa de letalidade tem novo recorde de 2;3%
Abril ainda nem encerrou e deve ser o mês mais fatídico desde o início da pandemia. Até este sábado (24), há 1.025 óbitos.
Março, até o momento, é considerado o mês mais fatal, com 1.074 mortes. Porém, abril deve tomar o 1º lugar até a próxima sexta-feira (30), caso o ritmo de mortalidade continue o mesmo.
A taxa de letalidade bate novo recorde no Estado, em 2,3. Mato Grosso do Sul possui 5.461 óbitos desde o começo da pandemia, sendo 39 mortes nas últimas 24 horas.
As cidades que apresentaram mortes de sexta-feira (23) para sábado (24) são Campo Grande, Sidrolândia, Naviraí, Itaquiraí, Corumbá, Dourados, Coxim, Três Lagoas, Vicentina, Bandeirantes, Jaraguari, Deodápolis, Corguinho, Glória de Dourados, Paranaíba, Jardim e Ivinhema.
A secretária adjunta de Saúde, Christinne Maymone, deseja bênçãos de consolo e resignação às famílias que perderam seus entes queridos para doença.
O Estado já possui 242.658 casos confirmados desde março de 2020, sendo 985 diagnósticos em um dia.
Campo Grande registra 183 casos em um dia; Dourados 137; Três Lagoas 135; Corumbá 63; Naviraí 50; Ponta Porã 35; Maracaju 25; Chapadão do Sul 24; Aquidauana 18; entre outros.
Em isolamento domiciliar encontram-se 9.965 doentes. Curados resultam em 226.118. Os dados são do Boletim Epidemiológico da Secretaria Estadual de Saúde (SES).
Em todo o Estado, 1.114 pessoas estão hospitalizadas, dessas 569 estão em leitos clínicos (378 público; 191 privado) e 545 em leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) (390 público; 155 privado).
A ocupação global de leitos de UTI do Sistema Único de Saúde (SUS) na macrorregião de Campo Grande está em 99%, Dourados em 95%, Três Lagoas 90% e Corumbá 92%.
País já tem 14.237.078 brasileiros infectados e 386.416 óbitos. Em um dia, foram registrados 69.105 diagnósticos positivos e 2.914 mortes. Recuperados somam em 12.711.103. A taxa de letalidade no país está em 2,7%. Os dados são do Ministério da Saúde.
Vacinômetro
A plataforma disponibiliza em tempo real qual é a situação no processo de imunização em cada município do Estado.
As pessoas podem informar-se a respeito quantas doses foram aplicadas (dose 1 e dos 2); percentual de vacinados; percentual de imunizados; grupos que já receberam a vacina; entre outros.
Segundo dados da ferramenta, 637.500 doses já foram aplicadas no Estado e 15,84% da população sul-mato-grossense está vacinada.
De acordo com Painel Coronavírus – Google, 995.054.062 doses já foram aplicadas no mundo.
Vacina
O secretário de Estado de Saúde, Geraldo Resende, pede para que a população se vacine e destaca a importância da ciência em todo o processo.
“Além do processo de higiene, usar máscara, distanciamento social, a gente aponta mais uma coisa importante no processo de enfrentamento à Covid-19: a vacina”, cita.
“Não dê espaço para aqueles que jogam no obscurantismo e nem para aqueles que querem voltar aos tempos das trevas. A vacina é uma grande conquista da ciência e da humanidade”, complementa.
Ainda segundo o secretário, a vacina, além de ser um ato de vontade própria, também é um ato de vontade coletiva de fazer com que a pandemia seja cessada.
Sintomas do novo coronavírus
É possível que o cidadão esteja infectado pelo vírus da Covid-19, caso apresente os seguintes sintomas:
- Febre
- Tosse seca
- Perda do olfato
- Perda do paladar
- Falta de ar
- Dificuldade para respirar
- Dor ou pressão do peito
Orientações
A SES afirma que o isolamento social; o uso de máscara e álcool gel e a higienização das mãos com água e sabão são medidas imprescindíveis para conter a propagação do novo coronavírus.
Pessoas que apresentarem febre, tosse seca ou dor de garganta devem permanecer em isolamento por 14 dias e procurar uma unidade básica de saúde mais próxima.
“Qualquer sintoma, não importa sua idade, se você é uma criança ou idoso. Vá a uma unidade de saúde”, pede a secretária adjunta, Christinne Maymone.
“A doença tem comportamento diferente de pessoa para pessoa e acometido não apenas idosos, mas também jovens. Procure atendimento médico”, acrescenta.
“É importante o isolamento, uso de máscara, a proteção individual e a diminuição das aglomerações. A pandemia não passou. Vidas estão sendo perdidas todos os dias”, apela Azambuja.
É importante ressaltar que mesmo já imunizado, o paciente demora cerca de um mês para criar imunidade contra o vírus, por isso, é aconselhado o uso de máscara, higienização das mãos e distanciamento social mesmo após aplicação da vacina.
Via Correio do Estado
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