Agropecuária

Mato Grosso do Sul prevê vacinar cerca de 9 milhões de cabeças de gado contra a febre aftosa

Circuito MS

11:56 04/11/2021

A aquisição das vacinas está disponível desde o dia 28 de outubro e nesta segunda-feira (1º), foi iniciada a vacinação nos animais.

Mato Grosso do Sul, iniciou nesta semana a segunda etapa de vacinação contra a febre aftosa.

De acordo com a Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (Iagro), cerca de 9 milhões de cabeças serão imunizadas neste período, entre os animais do Planalto e Pantanal.

Na região do Planalto, a vacinação é obrigatória para animais até 24 meses, entre os dias 1° e 30 de novembro, e o registro de vacinação deve ser feito pelo produtor no sistema informatizado da IAGRO, no site do Portal GAP até o dia 15 de dezembro deste ano.

Já no Pantanal, os optantes desta etapa devem vacinar todo o rebanho entre o dia 1° de novembro ao dia 15 de dezembro e registrar a vacinação de 1° de novembro a 31 de dezembro.

Para ambas regiões, a compra da vacina foi liberada para revenda no dia 28 de outubro.

Em nota, o diretor-presidente da IAGRO, Daniel Ingold pede para que os produtores rurais vacinem o rebanho para manter o Estado livre da febre aftosa.

O Comitê Gestor do Programa Nacional de Vigilância para Febre Aftosa (PNEFA), prevê a retirada da vacina até novembro de 2022.

Zonas livres de aftosa sem vacinação

Nos estados reconhecidos como livres de febre aftosa sem vacinação – Acre, Paraná, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina, parte do Amazonas e Mato Grosso –, é proibida a aplicação e comercialização desse imunizante.

Conforme o Plano Estratégico do Programa Nacional de Vigilância para a Febre Aftosa (Pnefa) 2017-2026, a meta é que todo o território brasileiro seja considerado livre de febre aftosa sem vacinação até 2026. Atualmente, em torno de 70 países têm esse reconhecimento pela OIE.

Recomendações

Segundo o Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (Mapa), os criadores devem adquirir as vacinas em revendas autorizadas e mantidas entre 2°C e 8°C, desde a aquisição até o momento da utilização – incluindo o transporte e a aplicação, já na fazenda.

Devem ser usadas agulhas novas para aplicação da dose de 2 mililitros na tábua do pescoço de cada animal, preferindo as horas mais frescas do dia, para fazer a contenção adequada dos animais e a aplicação da vacina.

Além de vacinar o rebanho, o produtor deve também declarar ao órgão de defesa sanitária animal de seu estado. A declaração de vacinação deve ser feita de forma online ou, quando não for possível, presencialmente nos postos designados pelo serviço veterinário estadual nos prazos estipulados.

Em caso de dúvidas, o criador deve procurar o órgão de defesa sanitária animal da sua região.

Via Correio do Estado

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