Campo Grande

Alir Terra vence Esacheu Nascimento e vai presidir a Santa Casa

Circuito MS

6:04 11/11/2022

A chapa “Por Amor à Santa Casa” derrotou a chapa “Nova Santa Casa”, do grupo de Esacheu Nascimento, por 49 a 39

A advogada Alir Terra será a próxima presidente da Santa Casa de Campo Grande. A chapa liderada por ela venceu a chapa liderada pelo ex-presidente e também advogado Esacheu Nascimento, que tinha o empresário Sinval Araújo como vice.

Na votação que escolheu a diretoria do hospital, a chapa “Por Amor à Santa Casa”, que integra o grupo de conselheiros que alçou Alir à diretoria do hospital, derrotou a chapa “Nova Santa Casa”, do grupo de Esacheu Nascimento, por 49 a 39.

Dos 92 conselheiros do hospital aptos a votar, 88 compareceram às eleições na quinta-feira (10).
O novo gestor, que terá mandato de dois anos, vai administrar um contrato com os poderes públicos municipal e estadual que destina R$ 32,1 milhões por mês para o hospital: um repasse de R$ 385,2 milhões por ano.

A eleição afeta não só os funcionários, mas também todos os pacientes que dependem da instituição.
Alir Terra é aliada do atual presidente do hospital, Heitor Freire.

Além dela, a administração do hospital terá a seguinte composição: Jary Castro (vice-presidente), Heitor Miguel Scheibeler (secretário), Ivan Araújo Brandão (secretário adjunto), João Nelsin Lyrio (financeiro) e Marcos Villalba (financeiro adjunto).

DÍVIDAS

Apesar de movimentar um caixa que agora passará para quase R$ 400 milhões por ano só de repasses do contrato com a administração pública, a Santa Casa de Campo Grande está endividada.

Ao todo, a dívida chega a cerca de R$ 540 milhões, mas os maiores valores se referem a empréstimos em bancos, impostos atrasados e fornecedores que não foram pagos.

De acordo com matéria do Correio do Estado publicada nesta terça-feira (8), com instituições financeiras a dívida é de cerca de R$ 190 milhões, grande parte contratada durante a gestão de Esacheu Nascimento (2016 a 2020), quando passou de R$ 80 milhões para R$ 170 milhões.

Já com relação aos fornecedores o salto foi maior, a dívida passou de R$ 18 milhões, em 2016, para R$ 56 milhões, em 2020. Hoje o montante é de R$ 60 milhões.

Via Correio do Estado MS

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