Por causa do período de chuva intensa, o risco em regiões de encosta aumenta nesta época do ano. De olho nos perigos que podem afetar as moradias dos locais mais afetados em Corumbá, a Agência Municipal de Proteção e Defesa Civil ampliou o monitoramento nessas áreas do município.
Na noite da última segunda-feira (8), a parede de uma casa localizada no Morro da Formiga desmoronou na encosta. De acordo com Nascimento, as equipes da Defesa Civil estiveram no imóvel.
Segundo o diretor-executivo da Defesa Civil, Isaque Nascimento, a situação será levada à Agência Municipal de Habitação para que seja feito cadastro da família em programas habitacionais a serem executados pela Prefeitura.
A princípio, a Defesa Civil sugeriu à família a ir para a Casa de Acolhimento, realização de um trabalho para viabilização de alugues social ou a ida para a casa de parentes”, completou.
O monitoramento ampliado também acompanha os índices pluviométricos registrados no município pelas plataformas de Coleta de Dados Ambientais (PCD’s), do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), instaladas nas escolas municipais Almirante Tamandaré (parte alta da cidade) e Luiz Feitosa Rodrigues (área central).
Segundo Nascimento, de 1° de janeiro deste ano a manhã de ontem (9), a plataforma da escola Luiz Feitosa tinha registado 115 milímetros de chuva. Na plataforma instalada na escola Almirante Tamandaré o volume pluviométrico, nesse mesmo período, foi de 75,8 milímetros.
A média histórica, segundo a normal climatológica do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) para janeiro é de 145,40 milímetros de chuva em Corumbá.
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