Brasil

IBGE aponta aumento do desemprego em Mato Grosso do Sul

Circuito MS

9:34 18/05/2024

Mesmo com aumento em Campo Grande, de 2,6% para 4,4%, Cidade Morena mantém menor taxa de desemprego das capitais

Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), aponta que Campo Grande tem a menor taxa de desemprego entre as capitais, mesmo com aumento percentual no seu índice pessoal. 

Ou seja, mesmo que a chamada “taxa de desocupação” da Cidade Morena tenha saltado de 2,6% no trimestre anterior para 4,4%, o índice ainda é mais favorável que o da segunda colocada Florianópolis (SC), por exemplo, que registra 5,1% nesse último balanço. 

Campo Grande mantém essa tendência de “melhor índice entre as Capitais”, como bem abordou o Correio do Estado, com os três últimos meses de 2023 – quando o índice fechou em queda de 0,5% – já rendendo esse título para a Capital.

Conforme o IBGE, a situação de Mato Grosso do Sul teve uma ocupação, ou taxa de emprego, estimada em 62,8%. 

Em análise individual dos parâmetros do Estado, isso é uma queda de e 1,2 ponto percentuais (p.p.) se comparado ao último índice, e 1,6% se comparado com o mesmo período de 2023, em todo o caso o Instituto classifica as situações como estáveis em Mato Grosso do Sul. 

No 1º trimestre deste ano, o desemprego em território sul-mato-grossense ficou em uma taxa de 5%, um aumento diante dos 4% registrados nos últimos três meses de 2023. 

Isso representa uma queda de um posto no ranking entre os Estados, com MS indo parar na 5ª colocação, atrás de: 

  • Rondônia (3,7%),
  • Mato Grosso (3,7%),
  • Santa Catarina (3,8%) e
  • Paraná (4,8%).

Entre janeiro e março deste ano, Mato Grosso do Sul contava com 2,25 milhões de pessoas em idade de trabalhar, das quais 1,48 milhão contabilizavam como “força de trabalho”, sendo 74 mil desempregados e 1,41 milhão trabalhando. 

Rendimento

Com um rendimento médio real de “todos os trabalhos”, o trabalhador recebia nesse primeiro trimestre deste ano cerca de R$ 3.284,00. 

Para Mato Grosso do Sul, que registrou médias de R$ 3.184,00, se comparado a renda do trabalho principal, o Estado ficou com o 8º melhor rendimento médio entre as Federações. 

No topo desse ranking aparece o Distrito Federal, enquanto o lado de baixo da tabela é ocupado pelo Maranhão, com R$ 4.914,00 e R$ 1.843,00, uma diferença de R$ 3 mil. 

Via Correio do Estado MS

Comente esta notícia